Tocou seu rosto com as costas das mãos, em seguida desceu até seu pescoço enquanto pousava os lábios delicadamente nos dela, desceu mais os dedos até o ombro e escorregou o indicador pelo ombro de Ângela, fazendo a alça da blusa cair, baixou mais a mão e tocou seu seio, que já estava com o mamilo eriçado de excitação. Ângela soltou um gemido e respirou fundo, por instinto e receio, tentou se afastar, mas Raymond capturou seus lábios, e lhe deu uma beijo de início delicado, depois voraz, faminto e cheio de tesão. O restaurante era escuro, as mesas distantes, e havia apenas uma luminária central, feita em cristais translúcidos. De resto, as outras luminárias do local ficavam dispostas perto de cada mesa, para que as pessoas acendessem quando quisessem. Raymond havia deixado propositadamente a luz de sua mesa quase apagada, e nesse instante, enquanto uma mão enlaçava e apertava a cintura de Ângela, a outra, baixava ainda mais a frequência luminosa da lampada que se encontrava em fácil acesso. Reclinou o corpo dela um pouco para trás, fazendo-a encostar as costas no sofá. Foi beijando seu pescoço, apertava seus seios, mordia o lóbulo de sua orelha, enquanto lhe sussurrava coisas deliciosamente picantes. Embora o restaurante fosse visivelmente elaborado para dar maior intimidade aos casais, era terminantemente proibido manter qualquer tipo de relação sexual ali dentro. Raymond sabia, mas já estava difícil aguentar. Beijou novamente os lábios de Ângela enquanto acariciava suas coxas, subindo vez ou outra os dedos até sua barriga, fazia um caminho excitante e tentador pelo seu corpo quente e feminino. Ângela já não sabia nem onde pôr as mãos. Acariciava os cabelos lisos de Raymond, puxava sua camisa e mordia a gola, alternando com gemidos e respiração ofegante no ouvido dele. No meio dessa loucura e calor, Raymond subiu uma das mãos por dentro da blusa de Ângela, acariciou seus seios e apertou de leve seus mamilos. Ela teve vontade de gritar de excitação, mas afastou Raymond._Ângela...-iniciou ele_Raymond, eu...Ele apertou de leve contra si, colou novamente seus lábios aos dela, e disse ''shhhhhhhh'' lhe entregando a taça de vinho e se deculpando:_Me perdoe, mas você fica tentadora de batom vermelho sabia?Ela sorriu e sorveu um gole de vinho fechando os olhos e tentando esfriar o corpo e a cabeça. Vendo que ela estava visivelmente corada, ele puxou assunto:_Então, você... veio para cá a poucos dias não?_Sim-sorriu-trabalho num escritório de advocacia._Então é advogada?_Sim, recém-formada.A conversa foi fluindo normalmente e Ângela deu graças aos céus por isso. Ficaram lá cerca de uma hora e Raymond convidou:_Posso levá-la para outro lugar senhorita?_Raymond, eu não sei... eu tenho que... bom, eu tenho dois filhos, e... eles estão com uma amiga até eu chegar. A essa hora já devem estar dormindo, mas eu... eu acho que..._Não se preocupe, não vamos demorar muito, e...-disse passando a mão pelos cabelos dela-eu posso te contar a famosa lenda do condomínio El Dorado del Poço.Diante do meio sorriso e do silêncio, ele disse:_Vou considerar como um sim.E, depois de lhe dar um rápido selinho, fez um gesto para o garçom, que prontamente lhe entregou a conta. Saíram e Raymond a acompanhou até o carro. A levou para um motel. ''Nossa, esse homem sabe mesmo o que quer'', pensou ela sorrindo, ''Mal me conhece e nem trata de disfarçar suas intenções...'' Mas ela queria estar ali, então, se poupou de recamar. Eles entraram e logo a recepcionista indicou um quarto. Era lindo, cama redonda, teto com espelho... mil e uma coisas de motel. Ângela riu, afinal já tinha 23 anos e aquela era a primeira vez que estava em um motel. Teve um pouco de vergonha, mas logo se lembrou do que seu mestre lhe disse sobre as energias sexuais. ''Elas fluem, aprenda. E isso significa que pode ser bom ou ruim, depende de quem você esclhe para trocá-las com você e perto de quem você irá fazer isso.'' Se lembrava dele sempre, um adorável senhor de 53 anos. Adorável, simpatico, belo... já alimentara uma paixão por ele, mas nunca se esquecendo de que era seu mestre. E era proibido que um mestre se relacionasse intimamente com uma aprendiz. Ele nunca soube. Pelo menos não da parte dela. Mas era sábio... e vivido, por vezes agia friamente como se adivinhasse o que ela queria. Mas mestres eram mestres. E magia era magia._Vem...-disse uma sedutora voz a chamando para a realidade.Ângela foi de encontro a ele, que a virou de costas._Te fiz uma promessa, de contar sobre a lenda de El Dorado del Poço.-foi baixando as alças da blusa dela, e continuou sussurrando em seu ouvido. ''Há mais de um século, quando aqui ainda era uma pequena vila, se mudou um homem misterioso para cá, e disse que queria uma casa para alugar...''-Raymond ia falando, a despia, e acariciava-''... um dia, um dos moradores, o viu jogar algo em um poço, de onde toda a vila se abastecia de água. E ficou indginado por ver o homem sujar a água que bebiam. Tiveram uma briga acalourada que resultou na queda do viajante e novo morador da vila, os outros moradores, vieram ao socorro, mas já era tarde. Entraram no poço para resgatar o corpo sem vida do homem e acharam um saco cheio de moedas de ouro. Não quanto, mas era muito, o suficiente para enguer um condomínio. Com o tempo, construíram uma fonte onde era o poço, já que não precisavam mais dele, e deram esse nome como homenagem ao viajante. Disseram que foi um presente de Deus.''_Mas e o sapo?_Não sei... dizem que tem algo a ver com alguma bruxa. O pessoal do condomínio detesta bruxas...Ângela olhou pra ele com espanto. Raymond riu e disse:_Acalme-se, é brincadeira. Eu notei a cruz de Ankh no seu pingente. Adoro bruxas!Ela sorriu e se virou para ele, ajudando-o a se despir também. Abaixou para tirar sua calça, e deu de cara com a excitação de Raymond pulsando, olhou sedutoramente para ele, e capturou seu membro sem nenhum pudor. Ele se contorcia, gemia e acariciava seus cabelos, em pouco tempo se derramou em seus lábios. Depois levantou Ângela, que já estava nua, lhe deu um beijo terno ainda sentido o gosto de seu prazer nos lábios dela, e a deitou na cama carinhosamente, foi lhe beijando todo o corpo... fizeram amor. Depois do ato sexual, tomaram um banho juntos e ele a ajudou a se vestir, dizendo que a levaria em casa. Dito e feito, se despediram com um beijo e Raymond seguiu de carro para sua casa.
Como é que se diz "eu te amo"?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
O encontro
Numa praça movimentada, no centro de San Diego, Califórnia, Ângela Ventresca olhava para o horizonte. As pessoas indo e vindo de forma apressada, a linda e elegante silhueta única das lojas, restaurantes e prédios do local. Tudo combinando perfeitamente com o ar fresco e leve da praça. Havia se mudado para lá há 15 dias. Ângela era uma linda mulher italiana, de traços bonitos e delicados, pele clara, cabelos em longos cachos negros e olhos cor de folhas secas. Se mudara da Itália procurando uma vida nova, esquecer o recente divórcio de um casamento que durou cinco anos e lhe deu um casal de gêmeos, que no momento, estavam na idade de 3 anos, Marccelo e Julliana. Ângela ainda era jovem, tinha 23 anos, mas concluíra sua faculdade de advocacia há alguns meses. Em San Diego conseguiu trabalho em um escritório independente de um amigo do seu pai. Trabalhava de 9 as 5 da tarde, e quando saía, dava uma volta pela praça para se exercitar. Em um desses dias ela se sentou na mesa de um quiosque para tomar uma água de coco, e eis que surge em sua frente, sentado na mesa ao lado, um elegante homem. Estava com uma bermuda caqui e acabara de tirar a camisa mostrando um físico perfeito. Era alto, tinha a pele levemente bronzeada do sol, os cabelos negros já começando a ficarem grisalhos, aparentava ter uns 45 anos. Ângela não tirava os olhos do homem, que percebeu e lhe sorriu em um aceno cortês. A moça corou e lhe devolveu um sorrisinho amarelo.
E era nele que ela estava pensando enquanto observava a praça, não iria mais vê-lo. Afinal, deveria ter tomado a iniciativa naquele momento em que se conheceram. Então ela se levantou e foi caminhar um pouco ao redor da fonte de pedra que ficava no centro da praça, uma angelical estátua de três moças de costas uma para a outra deixando cair água pelos vasos que se encontravam em suas mãos. Ângela olhou a estátua com atenção, parecia mística. Tocou com seus dedos na água que caía de um dos vasos. Nesse instante sentiu alguém se aproximar, se virou e escutou um cumprimento de alguém, uma voz masculina grave e suavemente rouca. O homem se aproximou e desejou boa noite. Para sua surpresa, era o mesmo homem que vira no quiosque.
-Boa noite.
-Mora por aqui senhorita?
-Sim, eu moro do outro lado. Em um condominio...
-El Dorado del Poço?- interrompeu ele.
-Sim, conhece?
-Moro lá também. Me chamo Raymond Campbell.
-Muito prazer, Ângela Ventresca.
-Acho estranho nunca ter te visto por lá.
-Ah, o condominio é grande senhor Campbell. E eu moro lá apenas há 15 dias.
-Gostaria que me chamasse apenas de Raymond se não se importa.
Ela sorriu e disse que estava bem. Depois ele a convidou para tomar um vinho. Ângela relutou mas aceitou o convite pois estava louca para conhecê-lo melhor. Raymond sugeriu que fossem para um bar dentro do condominio, pois era mais tranquilo, ao que ela aceitou de bom grado. Entraram no carro dele seguiram para o condominio.
Enquanto ele dirigia, Ângela notou que ele olhava muito para suas coxas, que estavam expostas. Um pequeno short preto, e uma blusa bege um pouco apertada. Havia saído sem sutiã naquela tarde, as vezes fazia isso, como tinha os seios pequenos, ninguém notava, mas naquele instante, Raymond parecia notar e apreciar tudo. Ela se sentia excitada e insegura por estar com um desconhecido. Afinal, fazia uns bons meses que não se encontrava com nenhum homem. Falta de tempo, e talvez de coragem.
_Você não é daqui não é mesmo?-perguntou ele
_Sou da Itália, Veneza.
_Desconfiei pelo seu sotaque. _Tão aparente assim, é?-disse a moça sorrindo
_Lindo...
Ângela corou diante do elogio, Raymond, era, além de bonito, muito galante e charmoso.Quando finalmente chegaram no condomínio, ele deu a volta com o carro por uma pequena praça, onde havia uma escultura em bronze de um sapo com a boca cheia de moedas douradas.
_Imagino que o sapo tenha algo a ver com o nome do condomínio, não?
_Imaginou certo...-respondeu ele com simpatia- é por causa de uma lenda.
_Adoro lendas.-disse ela entusiasmada- você pode me contar depois.
Raymond sorriu largamente pensando nas possibilidades. Depois estacionou o carro perto de um pequeno bar, desceu e abriu a porta para que Ângela fizesse o mesmo. Eles caminharam em direção ao bar, que era pequeno, porém luxuoso e aconchegante. Por um segundo Ângela lembrou não estar muito bem vestida para um lugar daqueles, mas já não importava, o fato de estar na companhia de um homem como Raymond era suficiente. Ele a acompanhou até uma mesa redonda aos fundos, que apresentava uma elegante combinação de madeira de ébano, detalhes em metal dourado e um delicado sofá que rodeava metade da mesa, em estofamento vermelho. O sofá ficava ao lado da janela, uma bela vista para o céu banhado em tom róseo, que já indicava o anoitecer. O lugar era deveras confortável e quente, parecia um sedutor convite para que o casal de novos amigos tivessem uma agradável e excitante noite. Quando se aproximaram da mesa, Raymond gentilmente segurou a mão de Ângela para que se sentasse primeiro, logo em seguida, se sentou do lado dela. Perigosamente perto demais. Quando o garçom se pôs de frente a mesa, ele pediu que lhes trouxesse o melhor vinho da casa. Virando para Ângela disse:
_Tinto ou branco senhorita?
_Tinto.-disse ela em um sorriso matreiro.
_Por favor, garçom, nos traga seu melhor vinho tinto. E para acompanhar... hun, que tal fondue de queijo e outro com frutas e chocolate?!-virando-se para Ângela, falou em seu ouvido, baixo e sem lhe tocar-Aposto que irá gostar senhorita.
Ela aprovou com um olhar tentador, que lançou em direção de Raymond. Ficaram conversando enquanto tomavam o vinho, e quando o garçom chegou servindo o fondue, Raymond delicadamente colocou um morango coberto de chocolate na boca de Ângela, cuidou para que não estivesse muito quente. Estavam tão próximos que era impossível não notar os lindos traços italianos da moça. Não era extremamente linda, mas tinha algo que encantava Raymond, e muito. Ele observou o contorno de seus lábios carnudos, a delicadeza e sensualidade de sua língua, ao tocar o morango, o brilho dos olhos cor de folhas secas, a pele clara do rosto, e levemente rosada por causa do sol... Raymond se aproximava inconscientemente, cada vez mais... e Ângela deixava acontecer.
Vamos ler um livro online?
Este livro, em forma de blog (por enquanto), conta a história de uma mulher que buscava o amor verdadeiro e de um homem que o encontrou mesmo sem querer. Mas os dois acabam mudando de idéia a respeito de seus conceitos. Como é que se diz "eu te amo"? Vamos aprender que o amor se manifesta de várias maneiras e que o "final feliz" é de todos! Não importa onde, não importa quando, basta querer!