quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O encanto

Tocou seu rosto com as costas das mãos, em seguida desceu até seu pescoço enquanto pousava os lábios delicadamente nos dela, desceu mais os dedos até o ombro e escorregou o indicador pelo ombro de Ângela, fazendo a alça da blusa cair, baixou mais a mão e tocou seu seio, que já estava com o mamilo eriçado de excitação. Ângela soltou um gemido e respirou fundo, por instinto e receio, tentou se afastar, mas Raymond capturou seus lábios, e lhe deu uma beijo de início delicado, depois voraz, faminto e cheio de tesão. O restaurante era escuro, as mesas distantes, e havia apenas uma luminária central, feita em cristais translúcidos. De resto, as outras luminárias do local ficavam dispostas perto de cada mesa, para que as pessoas acendessem quando quisessem. Raymond havia deixado propositadamente a luz de sua mesa quase apagada, e nesse instante, enquanto uma mão enlaçava e apertava a cintura de Ângela, a outra, baixava ainda mais a frequência luminosa da lampada que se encontrava em fácil acesso. Reclinou o corpo dela um pouco para trás, fazendo-a encostar as costas no sofá. Foi beijando seu pescoço, apertava seus seios, mordia o lóbulo de sua orelha, enquanto lhe sussurrava coisas deliciosamente picantes. Embora o restaurante fosse visivelmente elaborado para dar maior intimidade aos casais, era terminantemente proibido manter qualquer tipo de relação sexual ali dentro. Raymond sabia, mas já estava difícil aguentar. Beijou novamente os lábios de Ângela enquanto acariciava suas coxas, subindo vez ou outra os dedos até sua barriga, fazia um caminho excitante e tentador pelo seu corpo quente e feminino. Ângela já não sabia nem onde pôr as mãos. Acariciava os cabelos lisos de Raymond, puxava sua camisa e mordia a gola, alternando com gemidos e respiração ofegante no ouvido dele. No meio dessa loucura e calor, Raymond subiu uma das mãos por dentro da blusa de Ângela, acariciou seus seios e apertou de leve seus mamilos. Ela teve vontade de gritar de excitação, mas afastou Raymond._Ângela...-iniciou ele_Raymond, eu...Ele apertou de leve contra si, colou novamente seus lábios aos dela, e disse ''shhhhhhhh'' lhe entregando a taça de vinho e se deculpando:_Me perdoe, mas você fica tentadora de batom vermelho sabia?Ela sorriu e sorveu um gole de vinho fechando os olhos e tentando esfriar o corpo e a cabeça. Vendo que ela estava visivelmente corada, ele puxou assunto:_Então, você... veio para cá a poucos dias não?_Sim-sorriu-trabalho num escritório de advocacia._Então é advogada?_Sim, recém-formada.A conversa foi fluindo normalmente e Ângela deu graças aos céus por isso. Ficaram lá cerca de uma hora e Raymond convidou:_Posso levá-la para outro lugar senhorita?_Raymond, eu não sei... eu tenho que... bom, eu tenho dois filhos, e... eles estão com uma amiga até eu chegar. A essa hora já devem estar dormindo, mas eu... eu acho que..._Não se preocupe, não vamos demorar muito, e...-disse passando a mão pelos cabelos dela-eu posso te contar a famosa lenda do condomínio El Dorado del Poço.Diante do meio sorriso e do silêncio, ele disse:_Vou considerar como um sim.E, depois de lhe dar um rápido selinho, fez um gesto para o garçom, que prontamente lhe entregou a conta. Saíram e Raymond a acompanhou até o carro. A levou para um motel. ''Nossa, esse homem sabe mesmo o que quer'', pensou ela sorrindo, ''Mal me conhece e nem trata de disfarçar suas intenções...'' Mas ela queria estar ali, então, se poupou de recamar. Eles entraram e logo a recepcionista indicou um quarto. Era lindo, cama redonda, teto com espelho... mil e uma coisas de motel. Ângela riu, afinal já tinha 23 anos e aquela era a primeira vez que estava em um motel. Teve um pouco de vergonha, mas logo se lembrou do que seu mestre lhe disse sobre as energias sexuais. ''Elas fluem, aprenda. E isso significa que pode ser bom ou ruim, depende de quem você esclhe para trocá-las com você e perto de quem você irá fazer isso.'' Se lembrava dele sempre, um adorável senhor de 53 anos. Adorável, simpatico, belo... já alimentara uma paixão por ele, mas nunca se esquecendo de que era seu mestre. E era proibido que um mestre se relacionasse intimamente com uma aprendiz. Ele nunca soube. Pelo menos não da parte dela. Mas era sábio... e vivido, por vezes agia friamente como se adivinhasse o que ela queria. Mas mestres eram mestres. E magia era magia._Vem...-disse uma sedutora voz a chamando para a realidade.Ângela foi de encontro a ele, que a virou de costas._Te fiz uma promessa, de contar sobre a lenda de El Dorado del Poço.-foi baixando as alças da blusa dela, e continuou sussurrando em seu ouvido. ''Há mais de um século, quando aqui ainda era uma pequena vila, se mudou um homem misterioso para cá, e disse que queria uma casa para alugar...''-Raymond ia falando, a despia, e acariciava-''... um dia, um dos moradores, o viu jogar algo em um poço, de onde toda a vila se abastecia de água. E ficou indginado por ver o homem sujar a água que bebiam. Tiveram uma briga acalourada que resultou na queda do viajante e novo morador da vila, os outros moradores, vieram ao socorro, mas já era tarde. Entraram no poço para resgatar o corpo sem vida do homem e acharam um saco cheio de moedas de ouro. Não quanto, mas era muito, o suficiente para enguer um condomínio. Com o tempo, construíram uma fonte onde era o poço, já que não precisavam mais dele, e deram esse nome como homenagem ao viajante. Disseram que foi um presente de Deus.''_Mas e o sapo?_Não sei... dizem que tem algo a ver com alguma bruxa. O pessoal do condomínio detesta bruxas...Ângela olhou pra ele com espanto. Raymond riu e disse:_Acalme-se, é brincadeira. Eu notei a cruz de Ankh no seu pingente. Adoro bruxas!Ela sorriu e se virou para ele, ajudando-o a se despir também. Abaixou para tirar sua calça, e deu de cara com a excitação de Raymond pulsando, olhou sedutoramente para ele, e capturou seu membro sem nenhum pudor. Ele se contorcia, gemia e acariciava seus cabelos, em pouco tempo se derramou em seus lábios. Depois levantou Ângela, que já estava nua, lhe deu um beijo terno ainda sentido o gosto de seu prazer nos lábios dela, e a deitou na cama carinhosamente, foi lhe beijando todo o corpo... fizeram amor. Depois do ato sexual, tomaram um banho juntos e ele a ajudou a se vestir, dizendo que a levaria em casa. Dito e feito, se despediram com um beijo e Raymond seguiu de carro para sua casa.

Um comentário:

  1. Para postagens anteriores, por favor, visitem o inicio do blog, ou o canto direito da tela.
    Grata...
    Willa
    E sintam-se a vontade para comentar e divulgar meu blog!

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